Origem do Natal
O Natal é uma das festas mais importantes do cristianismo. Celebra o nascimento de Jesus Cristo. A festa é celebrada no dia 25 de Dezembro pela Igreja Católica Romana, pela Igreja Anglicana e por alguns protestantes e no dia 7 de Janeiro pela Igreja Ortodoxa.
Do latim “natáli”', derivada do verbo “nascor, nascéris, natus sum, nasci”, significando nascer, ser posto no mundo. Como adjectivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de Dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus.
Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exactidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de Dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de Dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.
Ana Felisbela Nº2 11ºD
Origem do pai natal
O Pai Natal é uma personagem natalícia que segundo a cultura ocidental traz presentes às crianças de todo o mundo na véspera de Natal.
É uma personagem inspirada em São Nicolau, nascido na Turquia mais ou menos no ano 280. Sobre ele contam-se imensas histórias, que falam sobretudo dos seus milagres e da sua bondade para a gente pobre.
A relação de São Nicolau com as crianças surgiu de uma história que conta que um criminoso esfaqueou várias crianças e então ele rezou por elas e elas obtiveram cura quase imediata. Também se conta que ele tinha uma maior inclinação para ajudar as crianças.
Como se relacionam as prendas com o Pai Natal e com o Natal? Antigamente em Roma as crianças recebiam presentes dos mais velhos, em Dezembro, em honra ao deus Saturno. Em certas regiões de Espanha havia um “tronco mágico” que supostamente dava presentes às crianças. Na Itália as crianças recebiam uma prenda chamada Befena. Com o passar do tempo e devido á boa fama de São Nicolau as tradições foram-se alterando e adaptando.
Nos Estados Unidos a imagem do Pai Natal foi-se alterando: associaram-se a ele os duendes e as renas, o seu visual foi igualmente alterado, adquirindo a fisionomia de um velho barbudo e rechonchudo, a sua vestimenta também foi alterada sendo baseada nas vestimentas dos bispos da antiguidade.
No século 20 a empresa Coca-Cola usou-o nas suas publicidades, mudificando as cores da vestimenta do Pai Natal, que antes eram verdes. Esta empresa contribuiu em muito para a divulgação do Pai Natal.
Ana Glória Nº 3 11ºD
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Tu e a vida
Não destruas os teus valores comparando-te com outras pessoas. É por sermos diferentes uns dos outros que cada um de nós é especial.
Não estabeleças os teus objectivos por aquilo que os outros considerem importante. Só tu sabes o que é melhor para ti.
Não consideres como garantidas as coisas que estão mais perto de teu coração. Dá atenção a elas como à tua vida, pois sem elas a vida não tem sentido.
Não deixes a tua vida escorregar pelos dedos, pensando só no nosso passado ou entao no futuro.
Não desistas enquanto tiveres algo para dar.Uma coisa só termina realmente no momento em que tu deixas de tentar. Não tenhas medo de admitir que és "menos que perfeito". É isso que nos liga uns aos outros.
Não tenhas medo de correr riscos. É aproveitando as oportunidades e os nossos erros que aprendemos a lidar com muitas situações que nos vai surgindo ao longo da vida , e cresce-mos de dia para dia.
Não excluas o amor de tua vida dizendo que ele é impossível de encontrar. A maneira mais rápida de perder o amor é agarrar-se demais a ele, e a melhor maneira de conservar o amor é dar-lhe asas.
Não desprezes os teus sonhos. Viver sem sonhos é viver sem esperança. Viver sem esperança é viver sem objectivo.
Não corras pela vida muito depressa. A pressa pode fazer esquecer não só onde estives-te e os momentos que passas-te,mas também para onde vais.
A Vida não é uma competição, mas uma jornada, e cada passo do caminho deve ser saboreado...pois vida só há uma!!!
Não estabeleças os teus objectivos por aquilo que os outros considerem importante. Só tu sabes o que é melhor para ti.
Não consideres como garantidas as coisas que estão mais perto de teu coração. Dá atenção a elas como à tua vida, pois sem elas a vida não tem sentido.
Não deixes a tua vida escorregar pelos dedos, pensando só no nosso passado ou entao no futuro.
Não desistas enquanto tiveres algo para dar.Uma coisa só termina realmente no momento em que tu deixas de tentar. Não tenhas medo de admitir que és "menos que perfeito". É isso que nos liga uns aos outros.
Não tenhas medo de correr riscos. É aproveitando as oportunidades e os nossos erros que aprendemos a lidar com muitas situações que nos vai surgindo ao longo da vida , e cresce-mos de dia para dia.
Não excluas o amor de tua vida dizendo que ele é impossível de encontrar. A maneira mais rápida de perder o amor é agarrar-se demais a ele, e a melhor maneira de conservar o amor é dar-lhe asas.
Não desprezes os teus sonhos. Viver sem sonhos é viver sem esperança. Viver sem esperança é viver sem objectivo.
Não corras pela vida muito depressa. A pressa pode fazer esquecer não só onde estives-te e os momentos que passas-te,mas também para onde vais.
A Vida não é uma competição, mas uma jornada, e cada passo do caminho deve ser saboreado...pois vida só há uma!!!
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11º ano,
Carlos Nabais,
nº 7,
turma D
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A Prendinha!
No Natal todos queremos
Uma prendinha receber
A minha aqui vo la deixo
Espero que dê gosto ler!
Padre António Vieira
Foi um grande pregador
Não lhe faltaram doutrinas
Do bem foi defensor!
No Frei Luís de Sousa
A fortuna não durou
Veio D.João de Portugal
E p´ra "cova" todos lançou!
Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição escreveu
Tristes histórias de amor
Porque tudo se perdeu!
Estais curiosos, não?
É lindo, lindo a valer
Jovens não esqueçais
Que o amor faz sofrer!
Os livros andam esquecidos
Porque não neste Natal
Oferecer de presente
Bons livros afinal!
Gabriela Dinis nº13
Uma prendinha receber
A minha aqui vo la deixo
Espero que dê gosto ler!
Padre António Vieira
Foi um grande pregador
Não lhe faltaram doutrinas
Do bem foi defensor!
No Frei Luís de Sousa
A fortuna não durou
Veio D.João de Portugal
E p´ra "cova" todos lançou!
Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição escreveu
Tristes histórias de amor
Porque tudo se perdeu!
Estais curiosos, não?
É lindo, lindo a valer
Jovens não esqueçais
Que o amor faz sofrer!
Os livros andam esquecidos
Porque não neste Natal
Oferecer de presente
Bons livros afinal!
Gabriela Dinis nº13
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Os estudantes e os testes
Na maioria dos alunos nota-se uma falta de estudo que é traduzida por falta de vontade e concentração.
Não é fácil explicar porque isto sucede, apenas se sabe que isto acontece regularmente.
O estudo em vésperas dos testes não chega para se ter real sucesso, mas os alunos teimam em faze-lo mesmo sabendo dos riscos que correm, agora questiona-se: Os alunos farão isto só por falta de vontade?
Esta questão é mais complexa do que parece, no meu caso não é por falta de vontade embora possa parecer. Eu tento acompanhar a matéria mas a minha concentração não é a mesma do que quando estou em vésperas de testes, na verdade a minha concentração revela-se muito reduzida.
Tento me concentrar o máximo mas só de saber que ainda não estou próximo do teste algo não me deixa concentrar o suficiente para que me permita aprender a matéria. Para mim a pressão revela-se essencial para conseguir estudar, e não fazer de conta que estudo.
Gostaria de saber a vossa opinião acerca disto.
Ludgero Cardoso nº17 11ºD
Não é fácil explicar porque isto sucede, apenas se sabe que isto acontece regularmente.
O estudo em vésperas dos testes não chega para se ter real sucesso, mas os alunos teimam em faze-lo mesmo sabendo dos riscos que correm, agora questiona-se: Os alunos farão isto só por falta de vontade?
Esta questão é mais complexa do que parece, no meu caso não é por falta de vontade embora possa parecer. Eu tento acompanhar a matéria mas a minha concentração não é a mesma do que quando estou em vésperas de testes, na verdade a minha concentração revela-se muito reduzida.
Tento me concentrar o máximo mas só de saber que ainda não estou próximo do teste algo não me deixa concentrar o suficiente para que me permita aprender a matéria. Para mim a pressão revela-se essencial para conseguir estudar, e não fazer de conta que estudo.
Gostaria de saber a vossa opinião acerca disto.
Ludgero Cardoso nº17 11ºD
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Considerações sobre a juventude actual
Actualmente, a maioria dos jovens tem uma grande ausência de expectativas relativamente ao mundo que os rodeia. Começam por se sentir decepcionadas logo nos primeiros contactos com a Escola, onde os programas, os métodos e até os instrumentos de ensino se tornam numa carga desagradável e pesada. As próprias regras de comportamento também nem sempre estão de acordo com os princípios incutidos pela família, o que provoca bastante confusão e impede a compreensão e distinção entre o que ´"está certo" e o que "está errado". As próprias divergências de pontos de vista de uma família para outra geram conflitos entre as crianças e os jovens. Há um crescente mal-estar nas sociedades modernas, no que toca às relações entre as gerações, já que se perdeu quase totalmente a ideia de que os mais velhos , por terem vivido mais e ter mais experiência, podem ser "sábios" a seu modo e, por isso, fontes de conhecimento.Apesar de algumas excepções, assistimos a um fosso cada vez maior entre gerações diferentes e até, lamentavelmente, a um derespeito crescente dos mais novos pelos mais velhos, a quem não reconhecem valor específico. Claro que também nos deparamos com as excepções mencionadas, mas a maioria dos jovens de hoje não reconhece nem a autoridade, nem o saber dos mais velhos, muitas vezes SÓ porque eles não dominam as novas tecnologias. Mas não dão atenção à toda a "sabedoria" desses mais velhos em todos os outros domínios, nem parecem valorizar as técnicas ancestrais de produzir bens materiais e intelectuais, ou as "habilidades" adquiridas por esses mais velhos e que eles, os jovens, não possuem.Em face deste quadro, impõe-se, em meu entender, uma reflexão de pais e educadores e das comunidades em geral, a fim de repor um equilíbrio entre os vários tipos de experiências e saberes da velha e nova geração.
Pedro Portugal Nº13 Turma: 11ºE
"PS:oh Zé-Tó desculpa lá tar semp a trocar o teu numero com o meu xD"
Pedro Portugal Nº13 Turma: 11ºE
"PS:oh Zé-Tó desculpa lá tar semp a trocar o teu numero com o meu xD"
Contra a Ministra da Educaçao
A grande insatisfação dos professores perante o novo estatuto definido pela Ministra da educação foi demonstrada através da maior manifestação alguma vez vista em Portugal. Docentes , alunos , auxiliares da acção educativa , todos muito insatisfeitos com o que se observa na educação tentam de alguma forma agir para terminar com esta politica problemática !Alunos , agrupam-se por estabelecimentos de ensino , aderindo às greves que são organizadas a nível escola e a nível nacional , prejudicando-se mas mesmo a sim lutando da única forma que podem, contra o que acham estar muito errado , que é o facto de a ministra não afirmar a sua incapacidade de compreensão em relação aos protestos que ocorreram ao longo do período por parte dos protestantes. A greve dos professores com uma adesão estimada de 94%, foi somente uma forma de fazer ganhar dinheiro ao governo , é do conhecimento de todos que com esta grande adesão o governo armazenou milhões de euros, e professores mesmo sabendo que iam sair prejudicados , adediram á greve para lutar contra o que pensam estar completamente errado.Por parte de docentes e alunos que são os grandes afectados com as ideias da Sra. Maria de Lurdes Rodrigues é normal que se observem protestos ,mas recentemente, para surpresa de todos surgiu na comunicação social um representante qualquer da igreja a nível nacional que se colocou ao lado dos professores para fazer frente ao governo , demonstrando também o seu desagrado perante estas “grandes” ideias da Sra. Ministra da educação !É bastante relevante o facto de existirem protestos de várias entidades , e principalmente de quem nem mesmo se esperava qualquer tipo de apoio , porque só revela , o quanto é apoiada a expulsão daquela senhora a quem ofereceram um cargo que exige um pouco de carácter.
João Lopes Nº15
João Lopes Nº15
domingo, 14 de dezembro de 2008
Lógica
A lógica é a displina filosófica que estuda a distinção entre argumentos correctos [válidos] e incorrectos [inválidos], mediante a identificação das condições necessárias à operação que conduz da verdade de certas crenças à verdade de outras. Dedica-se, por isso, ao estudo das leis, princípios e regras a que devem obedecer o pensamento e o discurso para serem coerentes.
Ela ajuda-nos a adquirir competências que nos permitem avaliar a validade dos argumentos que nos são apresentados, contribuindo assim para desenvolver a autonomia e o espírito crítico. Ela proporciona-nos meios que possibilitam a organização coerente dos pensamentos, desenvolvendo competências argumentativas e demonstrativas, a fim de as podermos comunicar com rigor, coerência e inteligibilidade.
Ela permite-nos analisar diversos tipos de discurso, do científico ao político, para nos certificarmos da sua validade formal. Ela oferece-nos os recursos necessários para pensarmos na realidade e a podermos conhecer.
Texto realizado por: David Neves nº8 11ºD
Ela ajuda-nos a adquirir competências que nos permitem avaliar a validade dos argumentos que nos são apresentados, contribuindo assim para desenvolver a autonomia e o espírito crítico. Ela proporciona-nos meios que possibilitam a organização coerente dos pensamentos, desenvolvendo competências argumentativas e demonstrativas, a fim de as podermos comunicar com rigor, coerência e inteligibilidade.
Ela permite-nos analisar diversos tipos de discurso, do científico ao político, para nos certificarmos da sua validade formal. Ela oferece-nos os recursos necessários para pensarmos na realidade e a podermos conhecer.
Texto realizado por: David Neves nº8 11ºD
Importância da argumentação
Recorremos à argumentação quando procuramos justificar racionalmente os problemas inerentes à nossa condição social. A via argumentativa estabelece uma plataforma de diálogo como meio de lidar com os diferendos. Representa uma capacidade de entendimento pelo discurso, excluindo soluções baseadas na força física e na violência.
Adapta-se às exigências práticas da vida. A vida exige-nos constantemente que façamos opções e que tomemos decisões e é a ponderação argumentativa, a análise dos prós e dos contras , que nos permite fazer escolhas que consideramos razoáveis. A argumentação é uma prática que confere uma dimensão racional à nossa liberdade. Saber argumentar, isto é, saber usar a palavra, torna-nos cidadão de uma sociedade verdadeiramente democrata e é o meio de igualdade social, económica e cultural.
Texto elaborado por: David Neves nº8 11ºD
Adapta-se às exigências práticas da vida. A vida exige-nos constantemente que façamos opções e que tomemos decisões e é a ponderação argumentativa, a análise dos prós e dos contras , que nos permite fazer escolhas que consideramos razoáveis. A argumentação é uma prática que confere uma dimensão racional à nossa liberdade. Saber argumentar, isto é, saber usar a palavra, torna-nos cidadão de uma sociedade verdadeiramente democrata e é o meio de igualdade social, económica e cultural.
Texto elaborado por: David Neves nº8 11ºD
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Vicios da actualidade
Para que tipo de mundo caminhamos hoje em dia?
Esta é uma pergunta para a qual eu me interrogo algumas vezes.
É incrível o rumo que as coisas começam a levar, parece que houve uma lavagem na cabeça das pessoas.A palavra felecidade dá ideia que se confundiu com a palavra futilidade, já "ninguem" sabe o que é ser feliz.
Num mundo onde a inovação é a palavra base,verifica-se uma guerra para ver quem inova mais.
Para muitas pessoas felecidade e materealismo sao quase sinónimos.
Enquanto podíamos inovar para tornarmos os nossos dia mais gratificantes, inovamos e só pensamos em voltar inovar gerando guerrilhas escusadas.
Já nem os problemas ambientais preocupam, como a vida fosse menos importante que os interesses,a ganancia!
Onde anda a parte sentimental das pessoas?
Agora que estamos em epoca Natalícia era bom que se começasse a dar mais atenção para o que é realmente importante, tentando conjugar a inovaçao com a felecidade real.
Ludgero Cardoso nº17 11ºD
Esta é uma pergunta para a qual eu me interrogo algumas vezes.
É incrível o rumo que as coisas começam a levar, parece que houve uma lavagem na cabeça das pessoas.A palavra felecidade dá ideia que se confundiu com a palavra futilidade, já "ninguem" sabe o que é ser feliz.
Num mundo onde a inovação é a palavra base,verifica-se uma guerra para ver quem inova mais.
Para muitas pessoas felecidade e materealismo sao quase sinónimos.
Enquanto podíamos inovar para tornarmos os nossos dia mais gratificantes, inovamos e só pensamos em voltar inovar gerando guerrilhas escusadas.
Já nem os problemas ambientais preocupam, como a vida fosse menos importante que os interesses,a ganancia!
Onde anda a parte sentimental das pessoas?
Agora que estamos em epoca Natalícia era bom que se começasse a dar mais atenção para o que é realmente importante, tentando conjugar a inovaçao com a felecidade real.
Ludgero Cardoso nº17 11ºD
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Ranking das Escolas 2007
Ranking das Escolas 2007
Como já devem saber e é hábito as instituições privadas ocupam os primeiros lugares do Ranking 2007 das escolas lusas, eis que no 8ª lugar surge o Liceu Infanta D. Maria em Coimbra, a melhor escola pública lusitana.
Nas declarações, que a senhora presidente do conselho executivo da citada escola fez á comunicação social, não deixei de reparar no orgulho e felicidade da senhora. Mas esqueceu-se de dizer que a maior parte dos alunos daquela escola provêm de familias com elevadas remunerações, que depois da sua rotina escolar seguem para explicações milionárias e multiplas, constituindo casos raros aqueles que não cabem neste padrão.
Já as instituições do ensino privado vieram agitar a bandeira da grande qualidade dos seus estabelecimentos: com turmas pequenas e alunos escolhidos segundo critérios financeiros...quem mais poderia estar nos melhores lugares?!
Para variar são as escolas do interior, as do Portugal profundo, frequentadas pelos filhos de desempregados e de familias com baixas remunerações que ocupam,a cauda do dito ranking 2007.
A questão aqui não deve ser a diferença entre o ensino público e o ensino privado, mas sim a diferença entre os ricos e os pobres.
Melhor financiadas, podem as escolas públicas ofercer o apoio e a qualidade de ensino que as instituições privadas se gabam de ter. Paguem-se as horas extraordinárias dos professores que se dedicam a projectos de apoio a disciplinas que são o calcanhare de Aquiles da avaliação nacional. E, acima de tudo, subsidiem-se aqueles que não estudam por falta de posses e não por falta de vontade.
Privatização do ensino? "O que é público é melhor porque é de todos?"
Edgar Martins
Como já devem saber e é hábito as instituições privadas ocupam os primeiros lugares do Ranking 2007 das escolas lusas, eis que no 8ª lugar surge o Liceu Infanta D. Maria em Coimbra, a melhor escola pública lusitana.
Nas declarações, que a senhora presidente do conselho executivo da citada escola fez á comunicação social, não deixei de reparar no orgulho e felicidade da senhora. Mas esqueceu-se de dizer que a maior parte dos alunos daquela escola provêm de familias com elevadas remunerações, que depois da sua rotina escolar seguem para explicações milionárias e multiplas, constituindo casos raros aqueles que não cabem neste padrão.
Já as instituições do ensino privado vieram agitar a bandeira da grande qualidade dos seus estabelecimentos: com turmas pequenas e alunos escolhidos segundo critérios financeiros...quem mais poderia estar nos melhores lugares?!
Para variar são as escolas do interior, as do Portugal profundo, frequentadas pelos filhos de desempregados e de familias com baixas remunerações que ocupam,a cauda do dito ranking 2007.
A questão aqui não deve ser a diferença entre o ensino público e o ensino privado, mas sim a diferença entre os ricos e os pobres.
Melhor financiadas, podem as escolas públicas ofercer o apoio e a qualidade de ensino que as instituições privadas se gabam de ter. Paguem-se as horas extraordinárias dos professores que se dedicam a projectos de apoio a disciplinas que são o calcanhare de Aquiles da avaliação nacional. E, acima de tudo, subsidiem-se aqueles que não estudam por falta de posses e não por falta de vontade.
Privatização do ensino? "O que é público é melhor porque é de todos?"
Edgar Martins
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Cegos somos todos
Li-o em 3 ou 4 noites. Para quem conhece Saramago a escrita do Ensaio sobre a Cegueira é aquela mesma: densa, repetitiva, vozes e pensamentos a cruzarem-se, mais aquilo que poderia ser e não é, mais o que supostamente pensamos que é mas afinal não é.
A história não a vou contar. Mas imaginem que estão na escola e por uma epidemia inexplicável todos de repente ficamos cegos. E que por protecção da cidade e do país temos de ficar internados ali na escola para não pegar a doença aos outros. Já imaginaram as piores imundices e as maiores barbaridades? Já imaginaram do que seríamos capazes ao fim de várias semanas ou meses por fome, por desespero, por instinto de poder? Não imaginam, não. E quando aqueles que nos trazem de comer deixam de o fazer porque ficaram cegos também e todos os habitantes da cidade ficaram cegos?
Os olhos serão mesmo o garante da nossa civilização? Experimentem fechar os olhos ou pôr uma venda durante um dia. Não aguentávamos. Vem aí o filme. O livro já aí está. O perigo está aí. Cuidado.
Joaquim Igreja
A história não a vou contar. Mas imaginem que estão na escola e por uma epidemia inexplicável todos de repente ficamos cegos. E que por protecção da cidade e do país temos de ficar internados ali na escola para não pegar a doença aos outros. Já imaginaram as piores imundices e as maiores barbaridades? Já imaginaram do que seríamos capazes ao fim de várias semanas ou meses por fome, por desespero, por instinto de poder? Não imaginam, não. E quando aqueles que nos trazem de comer deixam de o fazer porque ficaram cegos também e todos os habitantes da cidade ficaram cegos?
Os olhos serão mesmo o garante da nossa civilização? Experimentem fechar os olhos ou pôr uma venda durante um dia. Não aguentávamos. Vem aí o filme. O livro já aí está. O perigo está aí. Cuidado.
Joaquim Igreja
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