A gripe suína é uma doença respiratória aguda dos porcos, que pode ser transmitida para seres humanos e tem capacidade de se propagar rapidamente. A epidemia teve início no México e, em poucos dias, atingiu os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha e até mesmo Portugal.
Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).
O vírus da gripe suína é o influenza (doença respiratória) A (H1N1), novo subtipo do vírus da influenza, o causador da gripe. O subtipo formou-se dentro do organismo suíno. O organismo do porco funciona como um tubo de ensaio, combinando vírus e favorecendo o aparecimento de novos tipos. Esses vírus híbridos podem provocar o surgimento de um novo tipo de gripe, tão agressivo como o da gripe aviária e tão transmissível quanto o da gripe humana. Ainda é uma novidade para o sistema imunológico humano. Este vírus poderá desencadear uma pandemia de gripe.
A gripe de origem suína não é contraída pela ingestão de carne de porco, mas sim, por via aérea, principalmente por meio de tosse ou espirro e do contacto com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
De acordo com os Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos, os vírus e as bactérias presentes na carne de gado suína são destruidos quando cozidos à temperatuda (71º Celsius).
Existe um medicamento antiviral, o Tamiflu - que contém oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária, indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e que está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica. Este medicamento só faz efeito se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas.
O Ministério da Saúde adianta que o nosso pais tem estoque suficiente e salienta que a automedicação pode levar ao incobrimento dos sintomas e ao retardamento do diagnóstico.
Na minha opinião devemos respeitar as indicações dos Serviços Médicos, sem entrar em alarmismos. Os nossos Hospitais, apoiados pelo Instituto Ricardo Jorge que analisa rigorosamente as amostras recolhidas, estão bem preparados e devidamente equipados para dar resposta a este tipo de situações.
Jerónimo Marques Simão nº14 11ºD
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