O impacto das energias renováveis na saúde do planeta
De repente, damo-nos conta de uma variedade de soluções que todos os dias nos inundam, na televisão, nas rádios, nas publicidades dos bancos, etc… sobre energias renováveis: são painéis solares, carros híbridos, eólicas, energia das ondas e mais uma catrefada de inventos avulso que na sua maioria não vinga. Por outro lado, as assustadoras notícias sobre o aquecimento global e os seus efeitos colaterais a que tanta catástrofe atribuem e que a todos assusta.
Julgo que tem de haver um debate sério, um delinear de estratégias que permita um ataque global ao problema sem que as acções andem ao livre arbítrio da flutuação dos preços do petróleo. A solução tem de ser efectuada, quer seja cara, quer seja barata. Compete a todos!
Estão neste momento em debate, ou em jogo, temas da maior importância, como seja o etanol brasileiro produzido através de vastas plantações de cana de açúcar e a sua adopção pelos Estados Unidos e consequentemente a sua mundialização. Sendo um combustível não poluente a jusante da produção e digo a jusante porque todos ouvimos falar do perigo das monoculturas, quer no equilíbrio ecológico directo quer, também na tentação, caso o consumo aumente, de aumentar também as áreas de cultivo da matéria prima destruindo para isso zonas de fundamental importância para o equilíbrio do planeta. Tendo a vantagem de não necessitar grandes alterações nas máquinas que actualmente consomem combustíveis fósseis, o etanol tem outra grande desvantagem que reside no facto de poder ser produzido a partir de vegetais que são, neste momento, a base alimentar de grande parte da população mundial. Seria uma catástrofe se o seu preço fosse inflaccionado por um aumento da procura, devido à sua “nova” utilização.
É evidente que a solução multimodal é a mais equilibrada aproveitando-se o sol onde ele abunda, o vento nas áreas mais propícias etc., evitando assim aventureiros desequilíbrios.
Ana Ferreira nº3 11ºD
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