Um dia paramos. Percebemos que erramos. Não sabemos em que muito menos porquê. No entanto tentamos emendar. Até que percebemos que não há nada para emendar e o que está errado é termos tentado emendar sempre um erro que não é nosso mas que acabamos por ter culpa e esse erro torna-se nosso. O que fazer quando, não há nada a fazer? Quando percebemos que alem da inutilidade de tentarmos emendar um erro que não é nosso, ao desculpabiliza-lo o agravamos ainda mais. Talvez nada, talvez tudo. Continuar a fechar os olhos e enganarmo-nos a nós próprios? Tentando convencer-nos de uma realidade irreal. Tentar convencer-nos duma realidade inventada que apenas existiu na nossa cabeça. Que foi uma fantasia. Saber, que não podemos fazer nada. Saber que acabou. Saber que chegou o fim que nunca pensamos chegar, o fim que nunca pensamos existir. Mas um fim obvio! Um fim que sempre existiu. Um fim alimentado pelo amor que levou á insegurança, a insegurança que levou ao medo. O medo que levou ao desespero o desespero que levou ao pânico, o pânico que levou ás duvidas, as duvidas que levaram a incerteza. À incerteza desse amor. Alimentado por duas pessoas que viveram na fantasia da eternidade. Na ignorância do fim. O fim que sempre esteve ali. Em todos os momentos. O fim que veio de mim, de ti, de nós. O fim, atormentador. O fim assustador. O fim da eternidade ilusória que deu lugar a um Fim real.
Janete Rodrigues Nº8 11ºE
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