Bem, até nos parece mentira. Chegaram as férias! Depois de tanto esforço, a verdade é que merecemos mesmo descanso. Chegou a altura de dormirmos até ao meio-dia e deixarmos a cama por fazer até as cinco da tarde, altura em que nos lembramos de tirar o pijama e fazer outra coisa sem ser ver televisão (falo por mim:P). e para acabar em grande e certificar-me que este blog não fica “ao abandono”, vou deixar o meu último trabalho deste ano lectivo.
Estávamos muito bem a brincar aos empurrões e a puxar cabelos com gargalhadas misturadas com choros quando reparei numa coisinha pequeníssima no ouvido dele. Fui lá com os dedos e ele pensou q se tratava apenas de mais uma tentativa de o derrotar, e trincou-me no braço! Mas eu pedi-lhe para ter calma, que estava a ver uma coisa no ouvido dele! Espreitei lá para dentro, mas o buraco era demasiado profundo. Fui buscar os óculos do meu avô para puder ver melhor. Enterrei-lhe os dedos o mais fundo q consegui, sem o aleijar, e tirei a coisa mais extraordinária q alguém pode tirar dos ouvidos. Um botão vermelho! Ficámos os dois a olhar para aquilo como se estivéssemos já ricos. As pessoas pagam para ver botões saídos dos ouvidos das crianças. Mas ele lembrou-se primeiro: e se houvessem lá mais?! Voltei a espreitar e vi o q me pareceu a ponta de uma coisa comprida. Puxei com força, pois estava um pouco presa. Era uma caneta vermelha! Fantástico! E escrevia melhor q qualquer outra q um de nós tivesse visto. Devia haver mais coisas. Mais coisas vermelhas! Abanei a cabeça dele e senti chocalhar. Voltei a espreitar mas desta vez não vi nada. Fui ver no outro ouvido. Desta vez até ele já me enfiava as mãos com força dentro das orelhas. Encontrámos um saca-rolhas vermelho, um pedaço de papel rasgado com umas coisas estranhas escritas e uma asa vermelha de uma borboleta. Desta última, arrependemo-nos de a ter encontrado… o mais provável é termos deixado o bicho q lá vivia só com uma asa. Mas não faz mal. Decidimos guardar segredo, porque as borboletas gostam de lugares sossegados. E não há sítio melhor para se estar sossegado senão nos ouvidos de uma criança! Foi a coisa mais extraordinária q me aconteceu até hoje.
Boas férias pessoal, portem-se bem, e lembrem-se de que não é necessariamente mais divertido sair à noite quando se bebe… ;)
Beijinho da Diana*
segunda-feira, 16 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Ah que pôr os pontos nos iii's
Acho que foi numa aula de matemática há umas semanas atrás. Começou uma discussão que envolveu quase toda a turma! Já não sei de onde nos surgiu a conversa, mas uns diziam que os bebés assim que nascem sabem nadar, outros diziam que nem por isso. O Pedro – Couves dizia que sabiam suster a respiração, mas que não sabiam nadar. A Diana e a Mónica diziam que já sabiam nadar até dentro da barriga da mãe. Ainda fomos perguntar a um dos melhores alunos da escola, mas ele começou lá a disparar palavras demasiado caras para nós percebermos. Então, como fiquei curioso, fui pesquisar e encontrei o seguinte artigo na Internet:
«Uma pesquisa realizada com bebés de até um ano de idade revelou que a estimulação mantém o reflexo de nadar. “A medida interrompe o processo gradual de perda que ocorre próximo aos quatro meses de idade em crianças que não são colocadas na água e estimuladas com certa frequência”, explica o professor universitário Ernani Xavier Filho, que apresentou um estudo sobre o tema na Escola de Educação Física e Desporto (EEFE) da USP.
Até pouco tempo, ainda não era muito claro o que causava a perda do reflexo de nadar nos bebés após o quarto mês de idade. Algumas hipóteses apontavam para falta de força ou maturação do Sistema Nervoso Central e órgãos motores da criança antes de um ano de idade, período a partir do qual os bebés voltam a ter maior controle sobre os movimentos dentro da água. Outras associavam a incapacidade à falta de estimulação, mas nenhum experimento ainda havia sido feito com vistas a comprovar esta ideia.»
Pelos vistos os pequenos já sabem nadar dentro das barriguinhas das mamãs :P
Afinal mesmo não estando totalmente atento ás aulas, acaba-se por aprender sempre alguma coisa.
Documento retirado de: http://www.gotadeleite.org.br
By: Pedro Portugal
«Uma pesquisa realizada com bebés de até um ano de idade revelou que a estimulação mantém o reflexo de nadar. “A medida interrompe o processo gradual de perda que ocorre próximo aos quatro meses de idade em crianças que não são colocadas na água e estimuladas com certa frequência”, explica o professor universitário Ernani Xavier Filho, que apresentou um estudo sobre o tema na Escola de Educação Física e Desporto (EEFE) da USP.
Até pouco tempo, ainda não era muito claro o que causava a perda do reflexo de nadar nos bebés após o quarto mês de idade. Algumas hipóteses apontavam para falta de força ou maturação do Sistema Nervoso Central e órgãos motores da criança antes de um ano de idade, período a partir do qual os bebés voltam a ter maior controle sobre os movimentos dentro da água. Outras associavam a incapacidade à falta de estimulação, mas nenhum experimento ainda havia sido feito com vistas a comprovar esta ideia.»
Pelos vistos os pequenos já sabem nadar dentro das barriguinhas das mamãs :P
Afinal mesmo não estando totalmente atento ás aulas, acaba-se por aprender sempre alguma coisa.
Documento retirado de: http://www.gotadeleite.org.br
By: Pedro Portugal
domingo, 1 de junho de 2008
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